domingo, 6 de dezembro de 2009

Amar em silêncio


Amar em silêncio


Pagar por esse crime em clausura

Escuridão que à minha poesia dá um rumo

Com toda divindade, também é tortura

Loucura assim, só pra mim eu assumo



Em energia sintonizar com o ser amado

Numa solidão que apavora

Sentir o coração ser arranhado

Por unhas impiedosas de um sentimento que me devora



Aceita com resignação, calado

Doa palavras mudas em estado de espera

O coração já meio desbotado

O que é externo nada esse pulsar intenso lhe altera



Pelos outros ora em sigilo o verdadeiro cristão

Ao mundo seus atos de “bondade” não revela

Assim é sua forma de devoção

Em silêncio pelos seus amados ele vela



Amo em silêncio!

Ao mundo isso tem sido ignorado

Talvez como forma de expiação.

Mas a quem é de direito, agora é revelado

Amo em oração!

Obs: ainda sonho com vc ...

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