Amar em silêncio
Pagar por esse crime em clausura
Escuridão que à minha poesia dá um rumo
Com toda divindade, também é tortura
Loucura assim, só pra mim eu assumo
Em energia sintonizar com o ser amado
Numa solidão que apavora
Sentir o coração ser arranhado
Por unhas impiedosas de um sentimento que me devora
Aceita com resignação, calado
Doa palavras mudas em estado de espera
O coração já meio desbotado
O que é externo nada esse pulsar intenso lhe altera
Pelos outros ora em sigilo o verdadeiro cristão
Ao mundo seus atos de “bondade” não revela
Assim é sua forma de devoção
Em silêncio pelos seus amados ele vela
Amo em silêncio!
Ao mundo isso tem sido ignorado
Talvez como forma de expiação.
Mas a quem é de direito, agora é revelado
Amo em oração!
Obs: ainda sonho com vc ...
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